Expressão de amor e afeto é muito importante para 62% dos brasileiros, enquanto dinheiro é considerado dessa maneira por apenas 28%

A divisão entre homens e mulheres mostra algo já esperado. 54% deles demonstram afetividade, ao mesmo tempo em que 69% faz isso. Em contrapartida, eles também são mais carentes, já que 30% sente falta desse contato, contra 26% delas.
Comparando-se com o passado, o afeto na atualidade encontra-se em más condições. Para 77%, o mundo tem menos carinho e as principais razões para tal comportamentosão: o egoísmo (citado por 46%), estimulado pela alta competitividade em vários campos da vida, o excesso de trabalho (13%) e o medo de falar sobre os próprios sentimentos (13%).
Essa individualidade demonstrada no resultado também transparece nas respostas à pergunta sobre a propensão a ajudar um desconhecido. Enquanto 29% dos entrevistados se mostraram disponíveis para a tarefa, 32% negaram estar abertos a auxiliar quem não conhecem.
Felizmente, nem tudo está perdido. O estudo revela também que, mesmo com a queda do afeto na esfera social, o âmbito familiar ficou mais amoroso ao longo do tempo, com mais abertura na relação entre pais e filhos, ao contrário do que vigorava há algumas décadas, quando o diálogo era mais difícil e o respeito era uma espécie de barreira entre eles.