
É mais do que comum no cotidiano, nos depararmos com notícias sobre situações envolvendo fraudes financeiras contra idosos. Quando envelhecemos, deixamos de prestar atenção aos sinais manifestos da desonestidade alheia e nos tornarmos mais vulneráveis às vigarices de todo o tipo. Essa vulnerabilidade tem respaldo biológico, de acordo com um estudo realizado pela cientista e psicóloga Shelley Taylor, o qual afirma que as pessoas mais idosas são extremamente propensas a serem alvo de fraudes.
Os resultados de dois estudos realizados pela sua equipe da Universidade da Califórnia, revelam que o cérebro dos adultos mais velhos não percebe tão bem os sinais suspeitos de desonestidade como o dos mais novos. Shelley Taylor tem um conselho para as vítimas potenciais: “Não falem com quem vos tenta vender qualquer coisa, desliguem-lhe o telefone, respondam simplesmente: ‘Não.’” Nem sempre é fraude, conclui, mas quando o cérebro não ajuda, mais vale evitar essas pessoas.
Algumas dicas de como evitar fraudes:
-Agências Bancárias e Caixas Eletrônicos
• Evite ir ao banco sozinho, procure ir acompanhado até à agência;
• Em caso de dúvidas, procure um funcionário do banco que apresente identificação visível e evite ajuda de estranhos;
• No caixa, atenção, posicione o corpo bem junto ao teclado, evitando assim que alguém veja a sua senha ao digitá-la;
• Confira o dinheiro no caixa, evitando fazê-lo fora da agência;
• Não guarde o número da senha junto ao cartão;
• Utilize caixas eletrônicos no interior da agência ou em locais bem movimentados, como shoppings, por exemplo, e, preferencialmente durante o dia.
*NUNCA FORNEÇA SUA SENHA PESSOAL A ESTRANHOS
-Cheques
• O cheque é uma opção de pagamento e ao utilizá-lo é importante ter bastante atenção.
• O talão deve ser guardado em local seguro onde só o possuidor tenha acesso.
• Cheques em branco nunca devem ser assinados.
Conheça alguns golpes mais aplicados:
Conto do Cartão Engolido
Devido a um mecanismo que o golpista instala no caixa eletrônico, o cartão magnético do banco utilizado pela vítima fica retido. Mantendo-se um pouco distante, o estelionatário observa a vítima digitar a senha. Quando a vítima desiste de usar a máquina e deixa o cartão, o golpista o retira e saca o dinheiro da conta corrente da vítima.
Golpe do Recadastramento Bancário
O estelionatário liga para a vítima e se diz representante do banco em que ela possui conta. Este induz o cliente a fazer seu recadastramento bancário, digitando os números de sua agência, conta e senha. Com os identificadores dos sinais sonoros dos números digitados, os golpistas conseguem ter acesso a essas informações e sacam o dinheiro da vítima.
Golpe “Saidinha”
Um golpista já está dentro da agência e observa a vítima retirar o dinheiro. Quando ela já está de saída, o golpista avisa ao seu cúmplice, que está do lado de fora da agência, e este, por sua vez, rouba a vítima. Os golpistas também podem aguardar a vítima sair do banco, seguí-la por alguns quilômetros e aí efetuar o roubo.
Fonte: Diario de Pernambuco