Estudo mostra que educação é o item que menos contribuiu para o avanço do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal do Brasil
Longevidade é o fator que mais contribuiu para melhora
De acordo com o estudo divulgado hoje, o IDHM Longevidade (0,816) é o que mais contribuiu em termos absolutos para o nível atual do IDHM do Brasil. Este item também é o componente que apresenta o menor hiato – a distância até 1 – em 2010 (0,184).
Segundo o estudo, de 1991 a 2010 houve um aumento na longevidade do brasileiro de 9,2 anos.
Os municípios catarinenses de Blumenau, Brusque, Balneário Camboriú e Rio do Sul registraram o maior IDHM Longevidade, com 0,894, e expectativa de vida de 78,6 anos. As cidades de Cacimbas (PB) e Roteiro (AL) tiveram o menor índice (0,672) e expectativa de 65,3 anos.
“A melhoria da expectativa de vida é muito significativa. Um brasileiro que nasce hoje tem expectativa de vida nove anos maior o que era há 20 anos, principalmente por uma queda na mortalidade infantil”, explicou o representante PNUD no Brasil Jorge Chediek.
No IDHM Renda, o crescimento no período foi de 14,2%, o equivalente a cerca de R$ 346 de aumento na renda per capta mensal, com números ajustados para valores de agosto de 2010.
Apesar do avanço, apenas 11,1% dos municípios avaliados possuem um IDHM Renda superior ao IDHM Renda do Brasil.
Educação é o que menos contribui para avanço do País
O IDHM Educação (0,637) é o que tem a menor contribuição em termos absolutos para o valor atual do IDHM do Brasil e também o que possui o maior hiato (0,363).
De 1991 a 2010, o indicador foi o que registrou o maior crescimento absoluto (0,358) e a maior elevação em termos relativos (129%), crescendo de 0,278, em 1991, para 0,637, em 2010, um movimento puxado, principalmente, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem no período.
Na mesma comparação, a escolaridade da população adulta aumentou 82,4% na comparação com 1991 (alta de 82,4%).
Fonte: Isto É