A maioria prefere garantia da caderneta de poupança e investimento em imóveis
O planejamento para a aposentadoria não faz parte da maioria dos trabalhadores na ativa. O Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) divulgou na sexta-feira que o aumento da expectativa de vida do brasileiro passou a 73 anos para quem nasceu em 2010, 11 anos mais que os nascidos em 1980. A maior longevidade prevê gastos também maiores da previdência social e fundos de pensão. Fora isso, o aumento do consumo com o crescimento da economia nos últimos anos contribuiu para afastar a maioria das pessoas de um planejamento previdenciário, além do que já pagam descontado da folha. Aqueles que quiserem manter o padrão de vida devem se preparar, com alguma reserva para o futuro, dizem especialistas.Os planos de previdência privada são opção para quem quer complementar a aposentadoria, mas ainda não há no País uma cultura nesse sentido. Alguns planos que faliram, no passado, sem devolver os valores investidos, serviram para aumentar a desconfiança do trabalhador ao decidir como fazer uma reserva para a velhice. Geralmente, o dinheiro que sobra no final do mês é depositado na poupança ou investido em imóvel ou outros bens que dão maior garantia.
Pesquisa
Pesquisa encomendada ao Ibope pela empresa Serasa Experian e divulgada em junho mostra que 69% dos brasileiros não poupa. As entrevistas foram realizadas no primeiro trimestre de 2013 com 2002 pessoas em 142 cidades de todos os Estados brasileiros e Distrito Federal, incluindo capitais, periferia e interior. A pesquisa indicou que o desconhecimento das vantagens financeiras de uma aplicação pode explicar a falta de interesse. Mais de metade (52%) dos entrevistados não sabia ou não informou corretamente quanto teriam em uma aplicação financeira após um ano se investissem R$ 100, por exemplo.Fatores de comportamento afastariam o trabalhador dos investimentos. Conforme a pesquisa, “35% dos brasileiros sentem mais prazer em gastar imediatamente do que em poupar e 30% dos entrevistados confessam comprar por impulso”. Economizar para comprar à vista com desconto não é considerado por 38%, que preferem o parcelamento. As condutas não variam de acordo com a classe social, renda ou escolaridade, mas moradores da Região Sul declararam ter mais controle sobre as finanças do que aqueles que vivem em outras regiões do País.
Pesquisa encomendada ao Ibope pela empresa Serasa Experian e divulgada em junho mostra que 69% dos brasileiros não poupa. As entrevistas foram realizadas no primeiro trimestre de 2013 com 2002 pessoas em 142 cidades de todos os Estados brasileiros e Distrito Federal, incluindo capitais, periferia e interior. A pesquisa indicou que o desconhecimento das vantagens financeiras de uma aplicação pode explicar a falta de interesse. Mais de metade (52%) dos entrevistados não sabia ou não informou corretamente quanto teriam em uma aplicação financeira após um ano se investissem R$ 100, por exemplo.Fatores de comportamento afastariam o trabalhador dos investimentos. Conforme a pesquisa, “35% dos brasileiros sentem mais prazer em gastar imediatamente do que em poupar e 30% dos entrevistados confessam comprar por impulso”. Economizar para comprar à vista com desconto não é considerado por 38%, que preferem o parcelamento. As condutas não variam de acordo com a classe social, renda ou escolaridade, mas moradores da Região Sul declararam ter mais controle sobre as finanças do que aqueles que vivem em outras regiões do País.
Fonte: Cruzeiro do Sul