O ciclo de vida dos seres humanos inicia no momento da concepção termina com sua morte. Porém entre esses dois momentos muita coisa pode acontecer.
Atualmente o envelhecimento da população é um tema recorrente entre os profissionais de saúde e de toda sociedade. Nunca em nenhum momento da historia foi tão favorável envelhecer. Há 50 anos os centenários eram “lendas”! Atualmente centenários gozam de boas condições físicas e mentais, praticam exercícios físicos, viajam e curtem a família.
“Envelhecemos o tempo todo”. Essa frase merece uma reflexão quando analisamos a trajetória que um jovem, um adulto ou ate mesmo um ido irá percorrer ao longo da vida. Sempre que abordamos a palavra envelhecimento, ela nos remete aos idosos.
Mas segundo a uma linha da Gerontologia o envelhecimento inicia quando o óvulo é fecundado pelo espermatozoide, deste momento em diante é dada a largada para o envelhecimento.
O ciclo de vida dos seres humanos inicia no momento da concepção termina com sua morte. Porém entre esses dois momentos muita coisa pode acontecer.
Sabemos que o estilo de vida pode aumentar a longevidade. Hábitos saudáveis como praticar exercícios físicos, alimentação saudável, boa qualidade de sono, e não fumar corroboram para nossa vida mais longeva.
O Brasil está entre os países com maior população idosa do mundo. Antes o idoso era “sinônimo” de pijama, ou seja, a pessoa envelhecia e ficava em casa. Hoje muitos idosos trabalham, estudam, passeiam, cuidam dos netos, frequentam academia e namoram. Mas o que podemos fazer para melhorar nossa qualidade de vida nesta fase da vida?
Os estudos comprovam que a prática regular de exercícios físicos, pelo menos 3 vezes por semana, durante 30 minutos por sessão, ajudam na melhoria e manutenção de uma boa capacidade funcional, autonomia e independência. Assim como os exercícios cognitivos ajudam na melhoria e manutenção de, por exemplo, boa memória e atenção.
Um bom exemplo dos exercícios cognitivos são os jogos. O jogo representa uma atividade lúdica que é capaz de proporcionar melhoria em todas as faixas etárias. Ajuda a ativarmos diversas áreas do cérebro e com isso ajudando na melhoria da qualidade de vida dos idosos.
Os jogos cognitivos também a socializam dos idosos, pois em muitos grupos terapêuticos utilizam os jogos como intervenção, mas o jogo também pode ajudar a aproximar a família e o contato intergeracional. Quem não gostaria de jogar com os netos e demais membros da família?
Anderson Amaral é Gerontólogo e Graduado em Educação Física. Autor, com Adriana Limeira, do livro “Jogos de Estimulação Cognitiva e Motora”.